Como desempenhar um bom papel de autoridade nas organizações? O que significa liderar nos dias de hoje? Novas teorias sobre estilos de liderança ensinam a manter uma equipe constantemente engajada.
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Como desempenhar um bom papel de autoridade nas organizações? O que significa liderar nos dias de hoje? Novas teorias sobre estilos de liderança ensinam a manter uma equipe constantemente engajada.
Para você, o que é liderar? Como suas equipes são impactadas pelas lideranças pode transformá-las em aliadas de alto valor.
Liderar não é uma tarefa fácil. Liderar bem a longo prazo é ainda mais difícil. O papel do gestor, em que recaem as responsabilidades de conduzir, também impacta diretamente todo o curso da empresa.
Fato é que a maneira como você lidera influencia diretamente sua equipe. A empresa de consultoria Gallup revela que 75% das pessoas que deixam seus empregos apontam como causa a liderança.
Caso o líder busque a condução que leva a um destino mais promissor, deve ter em mente que seu trabalho vai muito além de lidar com questões cotidianas.
Para assim fazê-lo, é preciso assimilar as diferentes nuances de se desempenhar o papel de autoridade em uma organização.
A liderança é mais profunda e expansiva do que a descrição do trabalho.
Portanto, há uma demanda das atitudes do líder serem tão variadas quanto. Essa figura requer um posicionamento claro quanto ao indivíduo e ao coletivo.
Então, afinal, o que é liderar? Com o intuito de ilustrar melhor esse conceito, posso apresentar a ideia em quatro partes:
A primeira seção diz a respeito “d’O eu”, o líder quanto a si. E apesar de extrapolar a noção do ego, começo tratando dele por sua importância quanto as concepções “básicas” de ser um líder.
O cargo central possuiu um padrão pré-estabelecido no imaginário das pessoas. O líder de ferro, forte e firme, que toma as decisões importantes com sua figura impenetrável.
Sim, o protagonismo na organização dá uma relevância óbvia a sua função. No entanto, essa obviedade e idealismo (errôneo) do líder podem ser prejudiciais. O destaque dado ao líder pode alimentar o ego.
Isso acaba levando a uma liderança narcisista, regida pelo eu e para o eu.
Não é apenas prejudicial à imagem do indivíduo na companhia e fora dela, como também danifica a própria liderança.
O líder depende dos demais e é para eles que deve escolher corretamente, conforme será desenvolvido mais para frente.
Sendo assim, para que as vaidades do ego não tomem o eu, é necessário que o líder entenda quem ele é, como ele foi formado e, a partir disso, seja autêntico.
Se não existem pessoas exatamente iguais umas às outras, por que existiriam líderes idênticos?
O filósofo John Locke afirma que “o homem é uma tábula rasa”.
O que isso significa? Bem, a interpretação que se dá é que o indivíduo se constrói a partir de suas experiências.
O sujeito vê o mundo deste ou daquele jeito por conta do que ele viveu e, se ele lidera, precisa entender sob qual lente enxerga as diferentes situações.
É deste modo que se pode conduzir a organização de maneira coerente, identificar o outro e distinguir qual é a maneira preferida de liderar.
A segunda esfera é “O outro”, a qual não é isolada da primeira instância. A questão que trago agora é como o “eu” se posta diante d’O outro.
Conforme comentei antes, o líder precisa de seus liderados em todas as circunstâncias.
O reconhecimento da importância mútua dentro dessa relação líder-liderado é fundamental.
O funcionário deve se sentir valorizado, só assim ele se sentirá feliz em seu trabalho.
E sempre se deve lembrar que um ambiente onde o funcionário está feliz é mais produtivo.
Ademais, o líder precisa reconhecer que existem problemas pessoais que também afetam o desempenho das pessoas. O que não é equivalente a resolvê-los.
É imprescindível que o líder tenha empatia com os demais. A empresa é formada de pessoas e reconhecê-las como seres humanos é indispensável.
O reconhecimento só será possível se o líder participar ativamente da empresa e mostrar que é parte dela, assim como cada funcionário que compõe a organização.
É significativo que o funcionário se sinta parte de onde trabalha, porque ele se dedica mais.
A sensação de pertencimento é extremamente poderosa. Faz parte de uma liderança eficaz o esforço constante para incluir todos na tomada de decisões e no ciclo da empresa.
E é só participando e se mostrando ao alcance dos liderados que se estabelece um diálogo. É primordial que se ouça e entenda os funcionários, que haja uma comunicação eficiente.
Conduzir demanda um relacionamento entre cada integrante da equipe e o condutor. Requisita-se uma determinada conexão que apenas existe se há um diálogo.
Vale acrescentar que um líder que participa consegue motivar os demais. Sendo que motivação é um ponto-chave para a produtividade.
Por meio de uma simples conversa, é possível inspirar alguém, instigar algo naquela pessoa e levá-la a uma mudança benéfica.
Ou seja, liderar exige que você escute, provoque e transforme.
Antes de entrar no tópico “O nós”, vamos explorar por um momento a questão “d’O ambiente”, onde o eu e o outro estão inseridos.
Portanto, falarei primeiro desta parte, pois o ambiente está em constante mudança e parecem existir dois perfis de pessoa quando há uma mutação.
O primeiro é aquele que resiste a alteração e se contenta com sua zona de conforto, enquanto o segundo se metamorfoseia com cada oscilação que ocorre e gera um ambiente instável.
Logo, o ideal é se posicionar em equilíbrio.
Se aquele deseja ficar estagnado e este quer correr, um bom líder se adapta ao ambiente e se movimenta em velocidade constante.
Ficar parado não permite que haja crescimento e correr eternamente não é sustentável, não é realista.
Por fim, O “nós” se trata do conjunto das instâncias anteriores. O eu, o outro e o ambiente se mostram incorporados ao nós. O “nós” diz a respeito à empresa em sua totalidade.
Assim como o líder teve de compreender a si e de onde veio, o mesmo deve ocorrer com a empresa.
Saber a origem da organização, seu destino e sua identidade permitem a ela ter um caminho traçado que não se desvirtue ou paralise.
O líder pode tomar atitudes quanto ao outro independente do ambiente. Dessa maneira, o que é aplicado no micro (neste caso, com o líder), pode ser aplicado ao macro, a empresa.
Logo, é nessa questão da relação entre o micro e o macro que se dá a noção de que, se há o aprendizado, o aprimoramento em conjunto, de maneira igualmente proporcional, haverá o crescimento da empresa.
Tendo em vista que cada parte da organização, com sua determinada particularidade, desempenha sua função, é inevitável que o todo será beneficiado.
Em conclusão, os deveres de um bom líder extrapolam suas tarefas e alcançam os mais diferentes níveis da empresa.
Para ser um bom líder, é necessário desenvolver uma liderança flexível, bem-informada, e que sabe comunicar.
É preciso ter uma visão ampla. Não só de números e dados. Também de como as pessoas se relacionam e reagem em diversos cenários.
É fundamental que o eu seja trabalhado, para então alcançar positivamente o outro, apesar das mudanças do ambiente, levando ao avanço do nós.
De fato, precisamos agir para além da liderança.
A boa gestão de pessoas pode trazer o crescimento significativo que tantas empresas esperam alcançar: O que é gestão de pessoas? 5 dicas para ser um bom líder.
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