Segundo o Gartner, “self-service business intelligence” é o conceito de que o usuário não técnico possa criar e implantar suas próprias análises apoiado na estruturação de uma arquitetura corporativa e de ferramentas que entreguem autonomia na concepção e modelagem para a implementação de relatórios e dashboards.
Durante anos empresas criaram modelos BI a partir de ambientes centralizados e altamente complexos. Porém, nos últimos tempos, novas ferramentas voltadas para usuários de negócio foram desenvolvidas e possibilitaram a eles criar e manipular informação de forma simples e rápida. É enfim tornado realidade o desejo dos gestores, que há muito pediam por mais autonomia e velocidade para gerar e consumir os dados corporativos.
Em 2010, a Microsoft lançou a primeira versão da ferramenta PowerPivot, um suplemento do Excel que permite a extração de diferentes e massivas fontes de dados, que geram modelos de BI a partir de uma linguagem simples e intuitiva.
O PowerPivot, em sua versão mais recente, permite relacionar diferentes fontes de dados através de diagramas e funções. A solução utiliza o processador de dados VertiPaq, que carrega dados em grande escala na memória e garante:
- velocidade;
- volume;
- flexibilidade;
- tratamento da informação;
- consumo da informação.
Recentemente a Microsoft evoluiu as ferramentas self-service BI com a “família Power” e lançou as ferramentas: PowerView, PowerQuery e PowerMap.
Apesar de todo o potencial proporcionado pelas tecnologias, é preciso planejar a adoção dessas soluções, bem como gerenciar as informações que estão sendo consumidas pelas áreas de negócio. Algumas dicas e boas práticas recomendadas referem-se, principalmente, ao planejamento e à governança da informação, que diferenciam claramente as informações corporativas e departamentais/pessoais geradas por TI e “power users”. Treinamentos para usuários de negócio também são práticas aconselhadas para aliar conhecimento do negócio e técnico.
Os ganhos no uso do self-service BI são evidentes e mercado oferece uma ampla gama de soluções. No entanto, as necessidades de cada empresa é que direcionarão a solução e as questões como segurança, integridade e disponibilização da informação, que devem ser cuidadosamente analisadas.
Em suma, é preciso planejar a adoção de soluções self-service, assim como implantar processos de utilização e governança consistentes. Porque a competitividade de sua organização no futuro depende da definição dessas políticas hoje.