Antes, só equipes de TI e analistas profissionais tinham acesso aos dados corporativos. Isso gerava atrasos e dependência excessiva dos especialistas. Porém, o self-service BI transforma esse cenário.
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Antes, só equipes de TI e analistas profissionais tinham acesso aos dados corporativos. Isso gerava atrasos e dependência excessiva dos especialistas. Porém, o self-service BI transforma esse cenário.
BI ágil, fácil e com autonomia. É o que proporcionam os métodos e ferramentas de self-service BI.
Apesar das organizações investirem no armazenamento de dados, elas ainda lutam para realizar análises eficazes e capturar insights baseados em informações.
Uma das razões pelas quais isso acontece é a dependência do departamento de TI ou de uma equipe de dados centralizada para fornecer insights acionáveis.
Durante anos, empresas criaram modelos BI a partir de ambientes centralizados e altamente complexos.
Porém, nos últimos tempos, novas ferramentas voltadas para usuários de negócio foram desenvolvidas e possibilitaram a eles criar e manipular informação de forma simples e rápida.
Assim, enfim, os gestores podem ter mais autonomia e velocidade para gerar e consumir os dados corporativos.
Segundo o grupo de consultoria Gartner, “self-service business intelligence” é o conceito de que usuários não-técnicos possam criar e implantar suas próprias análises. Tudo isso, apoiado na estruturação de uma arquitetura corporativa e ferramentas que entregam autonomia na concepção e modelagem de relatórios e dashboards.
Ou seja, o conceito de autoatendimento em BI é o poder que os usuários de negócios têm de criar seus próprios relatórios personalizados e realizar suas consultas analíticas, quando e onde necessário.
O autosserviço torna-se efetivo após a empresa construir seus data marts (data warehouse), acessados pelo software self-service, respeitando privilégios de acesso e políticas de privacidade.
Ao disponibilizar uma ferramenta de BI de autoatendimento, a área de TI auxilia o usuário a compreender os dados disponíveis e os níveis das camadas de negócios.
Assim, ele pode se concentrar no significado dos dados no sistema de BI, não na tecnologia em si.
Leia também: 8 cuidados essenciais para alcançar uma visualização de dados confiável.
Apesar das inúmeras vantagens, o uso de ferramentas de BI de autoatendimento pode trazer quatro consequências para sua organização caso não haja planejamento adequado, tais como:
Custo de licenciamento exponencial com a expansão para outras áreas e para um número expressivo de usuários.
Duplicidade de gastos quando as áreas de negócios adquirem soluções desconsiderando outras opções relevantes ou até mesmo já licenciadas pela organização.
Regras contidas em relatórios são comuns, o que imobiliza nesses o conhecimento e inibe seu reaproveitamento. O uso de ferramentas distintas ainda multiplica o problema.
Excesso e redundância de relatórios, desenvolvidos para suprir as diferenças de funcionalidades entre as três plataformas: web, tablet e mobile.
A adoção gradual e descentralizada desconsidera a governança (informação e controle de local, autor, tamanho e permissionamento dos arquivos dos relatórios, por exemplo.
O foco departamental e armazenamento dos arquivos localmente, ou em servidores da rede (por vezes de intranet), mantém as regras nesses arquivos.
Todos os usuários são publicadores, desenvolvedores e consumidores dos relatórios, sem distinção, ou com distinção informal.
A ampliação do uso requer volumes crescentes de dados pelas ferramentas. E isso exige maior poder de processamento local, na máquina de cada usuário, além de gerar gargalo na rede local, armazenamento, etc.
Algumas dicas e boas práticas recomendadas na adoção do self-service BI referem-se, principalmente, ao planejamento e à governança da informação, que diferenciam claramente as informações corporativas e departamentais/pessoais geradas por TI e “power users”.
Treinamentos para usuários de negócio também são práticas aconselhadas para aliar conhecimento do negócio e técnico.
Os ganhos no uso do self-service BI são evidentes. Porém, as necessidades de cada empresa é que direcionarão a solução e as questões como segurança, integridade e disponibilização da informação, que devem ser cuidadosamente analisadas.
Ao iniciar ou ampliar o uso do self-service BI em sua organização, busque ferramentas que aliem a capacidade do self-service com um controle efetivo dos seus investimentos, eficiência na criação dos relatórios, governança, desempenho e escalabilidade.
Além de facilitar a análise dos dados para tomar decisões rápidas, a empresa também se beneficia quando a solução de BI possui recursos de compartilhamento de conjuntos de dados, relatórios e insights com toda a organização, acessível a partir de qualquer localidade.
É imperativo que a interface:
Por sua vez, entre os diversos fatores que influenciam positivamente a adoção das ferramentas de autoatendimento BI, podemos citar:
Uma ferramenta considerada referência em BI de autoatendimento é o Power BI da Microsoft.
Este serviço baseado em nuvem é composto por software, aplicativos e conectores que visam integrar dados de diferentes fontes. Entre elas, estão warehouses, planilhas de Excel, redes sociais e outros softwares.
Empresas de diferentes tamanhos e setores podem usar o Power BI. O sistema auxilia todos que desejam modificar a forma de criar e visualizar relatórios e dashboards de dados.
Além disso, você e suas equipes têm acesso às atualizações das informações em tempo real. Há também a opção de trabalhar em workspaces pessoais e colaborativos.
Alguns dos recursos principais do Power BI abrangem:
No mais, o Power BI suporta linguagens de programação e de expressão específicas, como Python, R, M e DAX. Possibilitando, dessa forma, ir além das funções básicas para explorar análises ainda mais profundas e complexas.
Com esse conjunto de ferramentas integradas, a Microsoft mantém sua plataforma de dados em constante evolução para atender o avanço das demandas por soluções de Business Intelligence.
Saiba mais sobre o Power BI e como usá-lo: O que é Power BI, para que serve e suas vantagens para negócios.
Para que você entenda na prática como o self-service BI pode ser importante para a sua empresa, conheça um dos nossos casos de sucesso, divulgado no site Enterprise da Microsoft: o projeto de BI para a Odebrecht Previdência.
A Odebrecht Previdência é o fundo de pensão privada da organização Odebrecht. Com o Self-Service BI da Microsoft, conseguiram domínio e rapidez no acesso a informações gerenciais, ações mais eficazes e criação de novas visões e gráficos.
Assim, foi possível trazer informações de lugares diferentes, consolidá-las e organizá-las para auxílio na tomada de decisões estratégicas.
Assista o vídeo: Odebrecht Previdência diferencia seu planejamento estratégico com self-service BI da Microsoft.
Com o self-service BI, ou BI de autoatendimento, os usuários ganham autonomia e diminuem a dependência das equipes de TI para gerar ou atualizar todo e qualquer relatório.
Além de reduzir custos e aumentar a produtividade nas empresas, isso traz informações mais relevantes para a gestão.
Afinal, as áreas de negócio, como finanças, vendas e marketing, sabem bem para quais perguntas procurar respostas.
Como nada é tão simples, essa praticidade tem efeito: a governança de dados é fortemente impactada pelo self-service BI.
Não que seja impossível conciliar as duas coisas, crença ainda muito comum no mercado.
O Power BI, por exemplo, oferece recursos de segurança que permitem controlar e gerenciar o acesso de todos os colaboradores em diferentes níveis.
E mantém a conformidade com as leis nacionais e internacionais de privacidade de dados.
Ao planejar a adoção de soluções de BI de autoatendimento é necessário implantar processos de utilização e governança consistentes, porque a competitividade de sua organização no futuro depende da definição dessas políticas hoje.
Para esclarecer as oportunidades e os desafios ao redor desse assunto, confira nosso webinar: Self-service BI sem abdicar da governança de dados.
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