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IoT: interconectando dispositivos físicos e pessoas pela internet

O que é IoT (Internet das Coisas), como dispositivos, sensores e pessoas são conectados pela IoT e como ela funciona no Varejo 4.0 e na Indústria 4.0.

A IoT é uma rede de dispositivos físicos conectados à internet, capazes de coletar e transmitir dados em tempo real. Essa tecnologia tem alto impacto em nosso cotidiano e na eficiência das organizações.

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    A IoT tem o potencial de transformar governos e organizações, tornando-os mais conectados, eficientes e sustentáveis.

    Apesar de não ser tão famoso quanto o termo Inteligência Artificial, a Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), está borbulhando no campo da tecnologia.

    Isso é devido ao incrível fato de que é possível aplicar uma solução de IoT em qualquer indústria, seja em manufatura, transporte ou na área da saúde.

    Além disso, a Internet das Coisas abriu caminho para as “Cidades Inteligentes”.

    Essas, são cidades comprometidas com o desenvolvimento sustentável, capazes de gerenciar vídeos de segurança, otimizar o tráfego de veículos e monitorar a qualidade do ar. 

    Tudo isso por meio de dispositivos, sensores e softwares interconectados pela rede, que permitem o monitoramento de grandes volumes de dados em tempo real.

    Segundo dados divulgados pela ABINC (Associação Brasileira de Internet das Coisas), a estimativa é de que, até 2027, existam em média 29 bilhões de dispositivos conectados. Em 2021, esse número era de 12,2 bilhões.

    E aí, já se convenceu de que você precisa conhecer mais sobre essa tecnologia?

    Mas o que é de fato uma solução de IoT?

    Afinal, como um tipo de tecnologia pode ser tão abrangente quanto a Internet das Coisas? Basicamente, uma solução de IoT possui vários sensores que capturam informações de campo e os enviam para uma plataforma na nuvem através da internet.

    O campo a se coletar informações pode ser de qualquer área, permitindo que as mais diferentes indústrias sejam viáveis para uma solução de IoT.

    Os dados, portanto, são armazenados e, futuramente, analisados, para a partir disso gerar insights acionáveis e um verdadeiro impacto no negócio.

    Origem e evolução da IoT

    À primeira vista, a Internet das Coisas parece ter surgido hoje de manhã já pronta para moldar o futuro.

    Embora a segunda parte seja verdadeira, a IoT começou com a automação industrial na década de 60.

    À época, sensores distintos estavam interligados de alguma forma, cruzando informações em tempo real.

    Depois, na década seguinte, surgiram os sistemas digitais de controle distribuído (SDCDs), o que elevou o processo que existia até então.

    Já na década de 80, com computadores e processadores mais potentes, os SDCDs se consolidaram.

    Além disso, essa tecnologia se tornou mais acessível para o consumidor “comum”.

    Agora, ele podia ter um computador em sua casa e não apenas na empresa.

    No entanto, ainda era preciso melhorar a conectividade entre equipamentos, sensores e sistemas de monitoramento.

    Foi, então, que na década de 90, houve o melhoramento de softwares que permitiam que as tecnologias mais avançadas do ambiente industrial se conectassem com sistemas mais comerciais.

    A evolução da tecnologia

    Finalmente, nos anos 2000, a Indústria 4.0 e a computação se firmaram como conhecemos hoje.

    Houve a aceleração de cenários de aplicações, modularização, orientação a objetos, serviços de web, processamento transacional, entre outros fenômenos, incluindo a computação em nuvem comercial.

    Ademais, nasceu o “movimento maker”, que impulsionou uma eletrônica mais acessível para desenvolvedores e usuários leigos.

    Foi no movimento maker que a IoT ganhou força, pois as coisas começaram a se conectar via internet, com a ponte entre a automação industrial e o processamento de computação em nuvem.

    Tal ponte só foi possível com esse movimento.

    Depois, o ambiente corporativo entendeu que poderia também interligar suas “coisas” e, a partir das informações, ter insights produtivos para seus negócios. Seja para melhorar o que já existia ou mesmo criar oportunidades e novos produtos.

    Embora eu tenha diferenciado IoT de Inteligência Artificial antes, as duas tecnologias, definitivamente, estão associadas.

    Aliás, IoT está igualmente atrelada a Machine Learning, Intelligent Edge e Intelligent Cloud, outros termos populares dentre o atual cenário tecnológico.

    Essas inovações reunidas potencializam o poder de cada uma, as tornando ainda mais impactantes para as organizações.

    Os projetos e as aplicações práticas da IoT

    Agora que esclareci as origens da IoT, do que realmente ela é capaz?

    Mencionei antes as cidades inteligentes e listei algumas de suas possibilidades.

    Mas o ponto central é que, com a Internet das Coisas, é possível interligar os serviços urbanos e melhorar os mais diferentes aspectos da vida do cidadão.

    Por exemplo, podemos citar a acessibilidade para idosos e pessoas com necessidades especiais tendo a tecnologia como norte.

    Em menor escala, a tecnologia da Internet das Coisas também permite conectar carros, o que pode oferecer maior conforto e segurança para o motorista.

    E, no caso dos carros autônomos que estão surgindo, a captura e transmissão de dados através de IoT ajuda a aprimorar o comportamento do automóvel.

    Surpreendentemente, a Internet das Coisas ainda pode conectar carros ou caminhões de uma frota, viabilizando o monitoramento dessa frota em tempo real.

    E, portanto, facilita a coordenação dela, podendo, por exemplo, potencializar o tempo das entregas a serem realizadas.

    Também é possível aplicar projetos de IoT em distintas faces do varejo inteligente – o varejo 4.0. Seja na produção, distribuição ou venda do produto. Ou ainda, melhorar as cadeias de suprimentos e reduzir custos.

    Outros projetos interessantes são as gôndolas inteligentes, os alertas de segurança sobre equipamentos, os mapas de eficiência operacional e consumo e a integração de equipamento com aplicativos em smartphones.

    IoT e segurança

    Alguns detalhes importantes a acrescentar é que se deve considerar algumas outras instâncias em determinados contextos de projetos.

    Com as cidades inteligentes, o projeto deve ser feito em conjunto com o governo.

    E, nos demais casos, devemos ter em mente questões de segurança, tanto na perspectiva de proteção do projeto – por exemplo, quando pensamos em hackers e cyber ataques – quanto na perspectiva de regulamentação – como a LGDP.

    As ferramentas de implementação da IoT

    A Microsoft possui diferentes ferramentas capazes de fazer parte da sua solução de IoT. Seja no âmbito do monitoramento de dados, com o Azure IoT Central, ou proteção dos mesmos com o Security Program for Azure IoT.

    Também é possível analisar os dados em tempo real com o Azure Stream Analytics e ter insights sobre eles através do Azure Time Series Insights.

    Já com o Azure Machine Learning podemos aplicar o aprendizado de máquina nos dados para gerar insights ainda melhores ou prever comportamentos futuros.

    Como você pode ver, essas ferramentas são aplicáveis na:

    • fase inicial da solução de IoT, quando os dados do ambiente são capturados;
    • na fase conseguinte, em que há a análise desses dados e se obtém insights a partir deles;
    • e na fase final, quando as informações de fato se transformam em ações que impactarão o negócio.

    No entanto, essas são apenas algumas das ferramentas de IoT disponíveis no mercado. Definir as que serão usadas dependerá das necessidades de cada projeto e organização.

    Interoperabilidade de informação: transparência e eficiência na colaboração corporativa

    Esse filme da Microsoft traduz de forma incrível a tendência IoT (Internet of Things) – a nova dimensão de conectividade propiciada pela Internet que nos conduziu à cultura da mobilidade e nos tornou uma sociedade de humanos e coisas interligados.

    Na visão de Internet das Coisas, as inovações tecnológicas logo se tornam indispensáveis aos hábitos e às atividades cotidianas das pessoas e das instituições.

    Por isso, além de integrar, agora é necessário que as novas tecnologias trabalhem como se fossem uma única solução.

    Esse é o desafio da TI para as empresas. Passa a ser vital disponibilizar aplicações de diferentes fabricantes em diversos dispositivos para que pessoas geograficamente dispersas possam colaborar.

    Desse modo, a Interoperabilidade de Informação é tratada hoje como uma solução de negócio, que foca no resultado independentemente das tecnologias aplicadas.

    Não existem padrões de vínculo entre os diversos produtos, fabricantes e dispositivos.

    Exemplos de estratégias de IoT usando diferentes tecnologias

    São as estratégias corporativas e os recursos disponíveis que desenham o eixo tecnológico na IoT. Por exemplo:

    • Uma Intranet que automatiza processos logísticos e financeiros gerados a partir de um ERP (SAP, TOTVS etc.).
    • Uma arquitetura de Self-Service BI que opera com diversas fontes não consolidadas previamente e entrega para o usuário de negócio a experiência de apenas uma origem da informação.
    • Solução de BI que consolida dados de diferentes tecnologias (SQL, Oracle, MySQL etc.) e exibe os dashboards em dispositivos móveis Windows, Android e IOS.
    • Cadastro de colaboradores centralizado, em fluxo de trabalho integrado com múltiplas plataformas, que permite criar usuários de rede, e-mail e de sistemas internos, atribuir autorizações, lançar solicitações etc..
    • Informações de fontes heterogêneas sendo monitoradas em tempo real em uma central única que gera alertas ou modificações do comportamento de diferentes aplicações web.

    São diversos os fatores envolvidos e um desses aspectos, de grande relevância, é a computação em nuvem.

    O local onde as fontes de dados são armazenadas no mesmo nível e em cenários híbridos.

    Com a nuvem, imensos volumes de dados são processados on-line e “devolvidos” para aplicações locais, onde quer que estejam.

    Isso possibilita infinitas aplicações da IoT e a colaboração aprimorada a qualquer hora e lugar.

    As oportunidades do futuro

    Com o crescente número de aplicações práticas da IoT no Brasil, houve a aprovação do Plano Nacional de Internet das Coisas e a regulamentação da tecnologia através do Decreto nº 9.854, de 25 de junho 2019.

    O PNIoT objetiva implementar e desenvolver a Internet das Coisas no país de maneira segura, garantindo boas práticas de infraestrutura e de dados, por exemplo.

    Além disso, visa fomentar ações de Pesquisa e Desenvolvimento, incentivar a adoção da IoT, promover parcerias público-privadas e estimular a cooperação internacional.

    Tudo isso é indispensável em um momento tão disruptivo quanto o que estamos vivenciando.

    Os últimos avanços no campo da Inteligência Artificial tendem a transformar a IoT em uma tecnologia ainda mais revolucionária.

    A IA generativa, por exemplo, garante acessibilidade para que mais pessoas possam participar ativamente dos projetos de IoT, usando apenas a linguagem natural.

    Os modelos mais sofisticados de Machine Learning e Deep Learning podem agora realizar predições ainda mais precisas. Assim como conseguem moldar melhor seu comportamento à medida que aprendem com dados cada vez mais complexos.

    E a expansão da internet 5G aprimora e acelera as transmissões de dados entre dispositivos, sensores e softwares.

    Isso traz oportunidades avançadas para o uso da IoT nos diferentes setores da economia. Por exemplo, na área da saúde, na manufatura, nas cidades inteligentes, na agricultura e na mobilidade urbana.

    Como resultado, espera-se que a partir de 2024, a Internet das Coisas gere mais empregos em áreas como desenvolvimento, programação, testes, suporte e manutenção.

    E que ela esteja ainda mais presente nas estratégias sustentáveis de praticamente todos os setores.

    Transformando ideias em ações mais eficientes com a IoT

    A Internet das Coisas (IoT), a inteligência artificial, o 5G e a análise em tempo real representam uma maneira realmente impactante de obter informações instantâneas e realizar intervenções proativas.

    Ao criar uma rede de dispositivos conectados e inteligentes, capazes de transmitir dados contínuos, essas tecnologias redefinem o gerenciamento empresarial.

    Desde a linha de produção até a gestão de ESG, a IoT e a análise em tempo real permitem uma visão minuciosa de todas as operações de empresas e governos.

    Essa abordagem revoluciona a eficiência, prevenindo problemas antes que ocorram e permitindo criar soluções cada vez mais relevantes nos diferentes setores.

    A sinergia entre IoT, IA, 5G e análise em tempo real vai além da conectividade. Ela garante que as organizações sejam mais ágeis, responsivas e orientadas por dados.

    Isso não apenas otimiza processos, mas também abre caminho para inovação contínua, sustentabilidade e uma gestão estratégica para o futuro.

    No entanto, ao considerar a implementação de projetos de IoT, é fundamental priorizar a segurança, a gestão eficaz dos dados e uma infraestrutura que suporte tudo o que a tecnologia requer.

    Igualmente importante é a capacitação de toda a força de trabalho para aproveitar ao máximo todo o potencial da Internet das Coisas.

    A Niteo compreende a complexidade desses desafios e está comprometida em oferecer soluções de IoT sob medida para sua organização.

    Podemos ajudar desde a preparação dos dados até a integração perfeita de sua infraestrutura e no treinamento especializado de suas equipes.

    Fale conosco para saber como garantimos um ecossistema conectado, seguro e escalável, preparado para suportar qualquer mudança.

    Foto de Cesar Piskor, CTO & Innovation Leader na Niteo

    Cesar Piskor

    CTO & Innovation Leader na Niteo

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