A IoT é uma rede de dispositivos físicos conectados à internet, capazes de coletar e transmitir dados em tempo real. Essa tecnologia tem alto impacto em nosso cotidiano e na eficiência das organizações.
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A IoT é uma rede de dispositivos físicos conectados à internet, capazes de coletar e transmitir dados em tempo real. Essa tecnologia tem alto impacto em nosso cotidiano e na eficiência das organizações.
A IoT tem o potencial de transformar governos e organizações, tornando-os mais conectados, eficientes e sustentáveis.
Apesar de não ser tão famoso quanto o termo Inteligência Artificial, a Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), está borbulhando no campo da tecnologia.
Isso é devido ao incrível fato de que é possível aplicar uma solução de IoT em qualquer indústria, seja em manufatura, transporte ou na área da saúde.
Além disso, a Internet das Coisas abriu caminho para as “Cidades Inteligentes”.
Essas, são cidades comprometidas com o desenvolvimento sustentável, capazes de gerenciar vídeos de segurança, otimizar o tráfego de veículos e monitorar a qualidade do ar.
Tudo isso por meio de dispositivos, sensores e softwares interconectados pela rede, que permitem o monitoramento de grandes volumes de dados em tempo real.
Segundo dados divulgados pela ABINC (Associação Brasileira de Internet das Coisas), a estimativa é de que, até 2027, existam em média 29 bilhões de dispositivos conectados. Em 2021, esse número era de 12,2 bilhões.
E aí, já se convenceu de que você precisa conhecer mais sobre essa tecnologia?
Afinal, como um tipo de tecnologia pode ser tão abrangente quanto a Internet das Coisas? Basicamente, uma solução de IoT possui vários sensores que capturam informações de campo e os enviam para uma plataforma na nuvem através da internet.
O campo a se coletar informações pode ser de qualquer área, permitindo que as mais diferentes indústrias sejam viáveis para uma solução de IoT.
Os dados, portanto, são armazenados e, futuramente, analisados, para a partir disso gerar insights acionáveis e um verdadeiro impacto no negócio.
À primeira vista, a Internet das Coisas parece ter surgido hoje de manhã já pronta para moldar o futuro.
Embora a segunda parte seja verdadeira, a IoT começou com a automação industrial na década de 60.
À época, sensores distintos estavam interligados de alguma forma, cruzando informações em tempo real.
Depois, na década seguinte, surgiram os sistemas digitais de controle distribuído (SDCDs), o que elevou o processo que existia até então.
Já na década de 80, com computadores e processadores mais potentes, os SDCDs se consolidaram.
Além disso, essa tecnologia se tornou mais acessível para o consumidor “comum”.
Agora, ele podia ter um computador em sua casa e não apenas na empresa.
No entanto, ainda era preciso melhorar a conectividade entre equipamentos, sensores e sistemas de monitoramento.
Foi, então, que na década de 90, houve o melhoramento de softwares que permitiam que as tecnologias mais avançadas do ambiente industrial se conectassem com sistemas mais comerciais.
Finalmente, nos anos 2000, a Indústria 4.0 e a computação se firmaram como conhecemos hoje.
Houve a aceleração de cenários de aplicações, modularização, orientação a objetos, serviços de web, processamento transacional, entre outros fenômenos, incluindo a computação em nuvem comercial.
Ademais, nasceu o “movimento maker”, que impulsionou uma eletrônica mais acessível para desenvolvedores e usuários leigos.
Foi no movimento maker que a IoT ganhou força, pois as coisas começaram a se conectar via internet, com a ponte entre a automação industrial e o processamento de computação em nuvem.
Tal ponte só foi possível com esse movimento.
Depois, o ambiente corporativo entendeu que poderia também interligar suas “coisas” e, a partir das informações, ter insights produtivos para seus negócios. Seja para melhorar o que já existia ou mesmo criar oportunidades e novos produtos.
Embora eu tenha diferenciado IoT de Inteligência Artificial antes, as duas tecnologias, definitivamente, estão associadas.
Aliás, IoT está igualmente atrelada a Machine Learning, Intelligent Edge e Intelligent Cloud, outros termos populares dentre o atual cenário tecnológico.
Essas inovações reunidas potencializam o poder de cada uma, as tornando ainda mais impactantes para as organizações.
Agora que esclareci as origens da IoT, do que realmente ela é capaz?
Mencionei antes as cidades inteligentes e listei algumas de suas possibilidades.
Mas o ponto central é que, com a Internet das Coisas, é possível interligar os serviços urbanos e melhorar os mais diferentes aspectos da vida do cidadão.
Por exemplo, podemos citar a acessibilidade para idosos e pessoas com necessidades especiais tendo a tecnologia como norte.
Em menor escala, a tecnologia da Internet das Coisas também permite conectar carros, o que pode oferecer maior conforto e segurança para o motorista.
E, no caso dos carros autônomos que estão surgindo, a captura e transmissão de dados através de IoT ajuda a aprimorar o comportamento do automóvel.
Surpreendentemente, a Internet das Coisas ainda pode conectar carros ou caminhões de uma frota, viabilizando o monitoramento dessa frota em tempo real.
E, portanto, facilita a coordenação dela, podendo, por exemplo, potencializar o tempo das entregas a serem realizadas.
Também é possível aplicar projetos de IoT em distintas faces do varejo inteligente – o varejo 4.0. Seja na produção, distribuição ou venda do produto. Ou ainda, melhorar as cadeias de suprimentos e reduzir custos.
Outros projetos interessantes são as gôndolas inteligentes, os alertas de segurança sobre equipamentos, os mapas de eficiência operacional e consumo e a integração de equipamento com aplicativos em smartphones.
Alguns detalhes importantes a acrescentar é que se deve considerar algumas outras instâncias em determinados contextos de projetos.
Com as cidades inteligentes, o projeto deve ser feito em conjunto com o governo.
E, nos demais casos, devemos ter em mente questões de segurança, tanto na perspectiva de proteção do projeto – por exemplo, quando pensamos em hackers e cyber ataques – quanto na perspectiva de regulamentação – como a LGDP.
A Microsoft possui diferentes ferramentas capazes de fazer parte da sua solução de IoT. Seja no âmbito do monitoramento de dados, com o Azure IoT Central, ou proteção dos mesmos com o Security Program for Azure IoT.
Também é possível analisar os dados em tempo real com o Azure Stream Analytics e ter insights sobre eles através do Azure Time Series Insights.
Já com o Azure Machine Learning podemos aplicar o aprendizado de máquina nos dados para gerar insights ainda melhores ou prever comportamentos futuros.
Como você pode ver, essas ferramentas são aplicáveis na:
No entanto, essas são apenas algumas das ferramentas de IoT disponíveis no mercado. Definir as que serão usadas dependerá das necessidades de cada projeto e organização.
Esse filme da Microsoft traduz de forma incrível a tendência IoT (Internet of Things) – a nova dimensão de conectividade propiciada pela Internet que nos conduziu à cultura da mobilidade e nos tornou uma sociedade de humanos e coisas interligados.
Na visão de Internet das Coisas, as inovações tecnológicas logo se tornam indispensáveis aos hábitos e às atividades cotidianas das pessoas e das instituições.
Por isso, além de integrar, agora é necessário que as novas tecnologias trabalhem como se fossem uma única solução.
Esse é o desafio da TI para as empresas. Passa a ser vital disponibilizar aplicações de diferentes fabricantes em diversos dispositivos para que pessoas geograficamente dispersas possam colaborar.
Desse modo, a Interoperabilidade de Informação é tratada hoje como uma solução de negócio, que foca no resultado independentemente das tecnologias aplicadas.
Não existem padrões de vínculo entre os diversos produtos, fabricantes e dispositivos.
São as estratégias corporativas e os recursos disponíveis que desenham o eixo tecnológico na IoT. Por exemplo:
São diversos os fatores envolvidos e um desses aspectos, de grande relevância, é a computação em nuvem.
O local onde as fontes de dados são armazenadas no mesmo nível e em cenários híbridos.
Com a nuvem, imensos volumes de dados são processados on-line e “devolvidos” para aplicações locais, onde quer que estejam.
Isso possibilita infinitas aplicações da IoT e a colaboração aprimorada a qualquer hora e lugar.
Com o crescente número de aplicações práticas da IoT no Brasil, houve a aprovação do Plano Nacional de Internet das Coisas e a regulamentação da tecnologia através do Decreto nº 9.854, de 25 de junho 2019.
O PNIoT objetiva implementar e desenvolver a Internet das Coisas no país de maneira segura, garantindo boas práticas de infraestrutura e de dados, por exemplo.
Além disso, visa fomentar ações de Pesquisa e Desenvolvimento, incentivar a adoção da IoT, promover parcerias público-privadas e estimular a cooperação internacional.
Tudo isso é indispensável em um momento tão disruptivo quanto o que estamos vivenciando.
Os últimos avanços no campo da Inteligência Artificial tendem a transformar a IoT em uma tecnologia ainda mais revolucionária.
A IA generativa, por exemplo, garante acessibilidade para que mais pessoas possam participar ativamente dos projetos de IoT, usando apenas a linguagem natural.
Os modelos mais sofisticados de Machine Learning e Deep Learning podem agora realizar predições ainda mais precisas. Assim como conseguem moldar melhor seu comportamento à medida que aprendem com dados cada vez mais complexos.
E a expansão da internet 5G aprimora e acelera as transmissões de dados entre dispositivos, sensores e softwares.
Isso traz oportunidades avançadas para o uso da IoT nos diferentes setores da economia. Por exemplo, na área da saúde, na manufatura, nas cidades inteligentes, na agricultura e na mobilidade urbana.
Como resultado, espera-se que a partir de 2024, a Internet das Coisas gere mais empregos em áreas como desenvolvimento, programação, testes, suporte e manutenção.
E que ela esteja ainda mais presente nas estratégias sustentáveis de praticamente todos os setores.
A Internet das Coisas (IoT), a inteligência artificial, o 5G e a análise em tempo real representam uma maneira realmente impactante de obter informações instantâneas e realizar intervenções proativas.
Ao criar uma rede de dispositivos conectados e inteligentes, capazes de transmitir dados contínuos, essas tecnologias redefinem o gerenciamento empresarial.
Desde a linha de produção até a gestão de ESG, a IoT e a análise em tempo real permitem uma visão minuciosa de todas as operações de empresas e governos.
Essa abordagem revoluciona a eficiência, prevenindo problemas antes que ocorram e permitindo criar soluções cada vez mais relevantes nos diferentes setores.
A sinergia entre IoT, IA, 5G e análise em tempo real vai além da conectividade. Ela garante que as organizações sejam mais ágeis, responsivas e orientadas por dados.
Isso não apenas otimiza processos, mas também abre caminho para inovação contínua, sustentabilidade e uma gestão estratégica para o futuro.
No entanto, ao considerar a implementação de projetos de IoT, é fundamental priorizar a segurança, a gestão eficaz dos dados e uma infraestrutura que suporte tudo o que a tecnologia requer.
Igualmente importante é a capacitação de toda a força de trabalho para aproveitar ao máximo todo o potencial da Internet das Coisas.
A Niteo compreende a complexidade desses desafios e está comprometida em oferecer soluções de IoT sob medida para sua organização.
Podemos ajudar desde a preparação dos dados até a integração perfeita de sua infraestrutura e no treinamento especializado de suas equipes.
Fale conosco para saber como garantimos um ecossistema conectado, seguro e escalável, preparado para suportar qualquer mudança.
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